terça-feira, 6 de março de 2012

Umbanda de Shopping

Tem gente que fala que eu posto poucos textos por aqui. Na verdade, eu tenho é que observar algo até a exaustão para ser conclusiva. Por exemplo , assisti a uma entrevista com o Luiz Felipe Pondé. A princípio disseram que ele era ateu, o que me chamou a atenção porque alguns ateus, como vivo  escrevendo aqui ,tem uma relação mais estreita com a Divindade do que os religiosos. Simplesmente me encantei quando ele usa o termo "contra um mundo melhor", no qual quer dizer exatamente que o pensamento público só fala do bonitinho e do que é ser legal, esquecendo da necessidade evolutiva da discussão de coisas mais difíceis.  Numa outra entrevista ele fala o seguinte: "O politicamente correto acabou se transformando numa espécie de censura. Na vida acadêmica acabou se transformando numa espécie de lobby para eliminar pessoas que não concordam com aquelas que têm poder institucional. No fundo se transformou numa espécie de patrulha. E, nesse sentido, me [parece] bastante imoral."
Quem não ficaria pensando sobre isto por um bom tempo? O que estamos fazendo com nossa evolução? Quando então o filósofo brasileiro fala o seguinte sobre religião: que ,nada contra a religião, mas se é para praticar o Budismo, pratique-o de verdade e não apenas usufrua do Budismo de shopping, aquele em que se fala que é da religião só para ter status. Religião envolve rituais e eles são chatos mesmo, mas o religioso precisa deles. Senão é só pose. E aí meus leitores, foi um tiro certeiro nos meus pensamentos.
Vamos lá atrás pensar um pouco no Zélio de Moraes que fundou a Umbanda. Em 1908 a energia dele se adequou a de um pensamento que pairava no ar: chega do politicamente correto espiritual. Então fundou uma religião que reuniria todos os espíritos que falassem de humildade, benevolência e respeito ao próximo sem serem - aparentemente - intelectuais. Por conta disto passou anos à margem das religiões, chamada , de forma pejorativa de seita. Mais de cem anos se passaram e hoje, a cada dia que passa, há mais brasileiros falando declaradamente que são umbandistas.
Bom ,mas nem tanto. Algumas pessoas tem extrapolado, e sinto que é necessário que as lideranças pensem mais sobre as palavras iniciais e atos do Zélio para entender melhor a religião. Uns andam pecando - e olha que a religião não acredita no pecado- pela falta ou pelo excesso. Uns praticam uma Umbanda de shopping, onde não há nenhuma obrigação a ser feita com orixás e entidades, ou ,quando muito, o faça sozinho. Pais e Mães de santo abolindo algumas "chatices" do ritual, pelo excesso de contingente ou pela preguiça.  Outros misturam muita coisa no ritual, achando que sete Orixás são muito poucos pra tanta demanda. Há também os adeptos exagerados. Lembro-me de uma vez que seo Zé Pretinho chama a atenção de um consulente: " Pra que tanta defumação na sua casa? Posso te dizer que nem o pai de santo tendo um terreiro já fez tantas como você. Isto não presta feito desse jeito".
A minha única esperança com relação à Umbanda é que ela é movida pela energia da natureza, que não é boa nem má, mas que tende ao equilíbrio. E aqui cito mais uma frase do Luiz Felipe Pondé: "Não é cômodo ser pessimista. Cômodo é ser quietista, aquele tipo de pessimista que diz: "Ah, não vale a pena fazer nada. Vou ficar na minha". E a natureza, meus caros, não é cômoda, mas como falei, tende ao equilíbrio. Filósofos , alguns, são como astros de rock pra mim. Fico eu aqui vibrando. Tem mais uma do Luiz Felipe para finalizar e deixar vocês pensando: " A busca por uma espiritualidade light é como a busca por uma marca de jeans, uma pousadinha numa praia deserta no Nordeste ou um restaurante de comida étnica da moda."
E quando tudo fazia sentido para mim descobri que o Luiz Felipe Pondé é filho de Xangô. E , pelo jeito, de Yansã também. Saravá!

Ainda é possível adquirir meu ebook, veja na coluna ao lado.

Para ler mais sobre Luiz Felipe Pondé
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/996622-politicamente-correto-chega-a-ser-imoral-diz-ponde.shtml




21 comentários:

  1. Andréa.

    Mais uma vez transmitindo luz em suas palavras!
    "tende ao equilíbrio"
    Axé minha irmã.... Axé!

    ResponderExcluir
  2. Quero poder sempre vivenciar essa Umbanda linda. Que não procura fanáticos! (nem apáticos)

    Umbanda simples. Sem excessos. Pra pessoas de coração limpo.

    No fundo eu acho que a Fé (verdadeira, no caso..)já harmoniza tudo. Cumpre o papel de trazer equilíbrio e entendimento.

    Beijo!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. E vai Má! Realmente a Umbanda não comporta fanáticos, porque para isto tem que ser ter uma visão restrita.Saravá!

      Excluir
  3. Andréa, a filosofia se fundamenta no questionamento crítico da realidade e, nesse aspecto, o contraditório é necessário. Contudo, minha impressão é que tanto no discurso do Pondé quando se refere ao Budismo de Shopping, bem como no atrelamento do seu discurso ao dele, há uma incoerência profunda, pois a crítica retoma a função do politicamente correto. Enfim, na entrevista na folha, o Pondé melhor se explica quando diz: “O politicamente correto me parece uma espécie de traição à capacidade humana de análise da realidade.”
    Paulo Braz

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Paulo Braz não há incoerência nenhuma. Umbanda tem fundamento, tem que ser vivenciada, pois senão não é religião de fato, e é a isso que me refiro. E todos entenderam bem . Releia que talvez você também compreenda, quando cair seu véu de Maia. Beijos...

      Excluir
  4. Andréa, trabalhei na Umbanda fundada pelo Seu Zélio, por dois anos, com a Dona Zilméa de Moraes, Ligia e Carlão. O Ritual deles é (ou ao menos era, enquanto trabalhei na TULEF e Tenda Nossa Senhora da Piedade) basicamente Hino de Umbanda, defumação e aí trabalho, muito trabalho, no final prece de Cáritas. Cantavam ponto pra chamar as entidades, seja de linha ou específico de algum guia e não havia a a necessidade de ficar cantando o tempo todo. Não usavam atabaques, nunca ouvi o rufar dos tambores em Boca do Mato.

    No mais os guias trabalhavam como trabalham em todos os Terreiros, riscando e firmando ponto, usando elementos como pemba, ponteiro, fumo, bebida. Fizemos várias vezes obrigações coletivas, em dia de Festa (em Boca do Mato - Tenda Nossa Senhora da Piedade - as Giras duravam 2 dias). Lá as entidades nem usavam tábua de ponto, pois o piso era de taco e estava autorizado riscar e firmar ponto no chão. Um trabalho firme e delicioso, mas como não puxavam Quimbanda acabei pedindo licença, pois acredito que sem Exu não se faz nada. O ritual varia de casa para casa e acredito que não é uma coisa empacotada, como um sanduíche de fast food (dois hamburgers, cebola, picles, queijo, molho e pão com gergelim).

    Cada Yalawô ou Babalawô tem todo direito e liberdade de implantar e implementar sua própria lógica ritualista, desde que seja aceita pelos Egrégoros e que não venha a ferir a tradição de Quimbanda e de Umbanda. Sabemos que existe uma Lei de Umbanda, uma Lei de Pemba, uma Lei de Quimbanda, e que dita estas regras são os Orixá.

    Concordo com você amiga, o ritual é indispensável, mesmo porque precisamos de firmeza para um trabalho harmonioso, de fluência para entendermos e sermos entendidos, necessitamos de um início, meio e fim para fazer a Umbanda pés-no-chão, porque tudo na Terra tem início, meio e fim. Entretanto nunca devemos nos esquecer que lá encima não há início, meio e fim, não há distância, não há tempo, o que existe lá encima são apenas dois caminhos, o da Luz e o das trevas. Quem escolhe o caminho da Luz saberá fazer o ritual da maneira certa, pois será guiado pelas entidades certas e saberá que a caridade é que move a força espiritual pura.

    Saberemos que o mais puro e belo ritual é aquele que nos foi deixado em oração por São Francisco:

    ' http://floresemcasa.blogspot.com/2009/02/oracao-sao-francisco-de-assis.html ' (E assim é!)

    Lembre-se que o próprio Jesus Cristo, encarnação humana da vibratória cósmica de Oxalá, ou mesmo o Buda, que vei na mesma condição, não fizeram uso de ritualísticas pensadas, elaboradas, pensadas. Buda tentou várias, mas se encontrou e até hoje leva muitos a se encontrarem, com silêncio e meditação, como ferramenta para atingir a paz interior e o Nirvana. Jesus fez suas magias, unção, saliva com poeira de terra, transmutação, ensinou muito mas em se tratando de ritual a Ele bastou o Pai-Nosso e o ritual da Santa Ceia.

    Seu Zélio era kardecista, e foi numa sessão de mesa branca que o Caboclo das 7 Encruzilhadas fundou a Umbanda. Ora, o ritual de uma sessão espírita kardecista se resume em oração, concentração, incorporação e estudo, nem por isso deixa de ser bastante eficaz. Até abrir Terreiro o Caboclo trabalhou na mesa e quando abriu a Gira levou os preceitos do Kardecismo pra Tenda. Quem moldou o ritual não foram os homens ou as mulheres, foram os espíritos, de índios, escravos, dentre outros tantos, sob o comando dos Orixás.

    Quer um bom ritual, que fortaleça a egrégora e deixe seus membros formadores bem consigo mesmos e com o astral? Deixa que os espíritos ditem as regras ritualísticas, deixe os guias mandarem, eu sou apenas um aparelho, um médium, que decide, quem manda é o Orixá, através de seus ordenanças, EU apenas obedeço. Minha vida pertence a Zambi e é nEle que confio. Ritual? Idem Ibidem.

    É o que penso, já as palavras da Má (Mar 6, 2012 07:38 PM) traduzem bem o que sinto: apenas um pequeno adendo'Pra pessoas de coração limpo.' (*ou aquelas que querem, de verdade, voltar a ter coração limpo e mantê-lo assim para sempre)

    Axé!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Não há nada melhor do que ouvir as palavras de quem de fato conhece a religião! Mucuiu Pai Ronald!

      Excluir
    2. Mucuiu no Zambi Andréa, salve sua banda mana

      Excluir
  5. estudo muito, e também escrevo, igual você, no intuito de compartilhar e absorver conhecimento, e como sabe o que transmiti acima é apenas um comentário. o Buda disse: ' a verdade é uma só, não existe segunda', e a verdade é que somos eternos aprendizes.

    beijo mana

    ResponderExcluir
  6. Querida amiga....."UMBANDA,MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO PARA CARIDADE",Quem tem,tem,quem não tem,tem vontade de ter.Fácil é falar dela,o dificil é praticá-la em todos os sentidos,pois temos contato direto com o mar,os rios,as matas,os ventos,ao povo de rua,todos representados por espiritos de Luz.Religião não se discute,pratica-se.E esta prática tem que ser expontânea,com fé e principalmente levada a sério,sem fanatismos.As oferendas ,ou rituais de um modo geral,são representatividades que todas os seguimentos religiosos se utilizam,claro cada um dentro da sua maneira.Falar da Umbanda é facil,dificil é praticá-la com fé elouvor.No candomblé há um cem numeros de oferendas ,rituais,simbolos,tais como a Cadeira ou trono do Pai ou Mãe -de -Santo,sendo esta o simbolo máximo de poder.Na igreja Católica vemos tbm rituais com defumação,batismos com uso de agua benta e por aí vai.Seja no Budismo,Islanismo,ou outra qualquer manifestação de fé,devemos respeitá-las,pois todas à sua maneira nos levam a um só objetivo,DEUS.Hoje em dia existem vários pesquisadores,escritores e até mesmo curiosos que falam,falam e nada dissem,pois não possuem o dom da mediunidade,seja ela de que forma for aflorada.Acho que devemos sim ,é propagarmos e nos unirmos numa só meta,que é o da oração,seja ela manifestada da forma que for.Um cardiologista,é tão médico quanto a um clinico geral,porém se especializou em doenças cardiacas,assim são os seguimentos religiosos,existem vários,porém temos que nos afinar com aquele que mais nos sentimos bem.discussões sobre tais seguimentos ,acho que há nada nos leva e nada acrescenta a nossa fé interior,portanto ,parabenizo-a com este post,lembrando que o orgulho,vaidade,nada acrescenta a nossa Fé e tampouco a nossa religiosidade.Conheço várias casas de muita pompa,porém fracas de vibração,e muitas simples,porém com uma fôrça sobrenatural,em termos de vibrações positivas.Filosofar nesta altura do campeonato de nada acrescenta ,somente confunde aqueles que pouco conhecimento literário possui,assim como os que os possuem,também ficam atordoados quando chegam em uma casa que a vibração é intensa e positiva,pois o que o coração sente ,os olhos muitas vezes não vêem.Saravás para que é de saravá. Paulo

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Paulo, você está falando coisas corretas para um pesquisador como tenta ser. Umbanda na prática requer não só estas suas palavras ,mas também conhecimento de suas práticas.E não estou falando mal de nenhuma religião, peço de novo para ler sem véus...Saravá!

      Excluir
  7. É um texto que nos faz pensar....
    Penso na posição de ateus, onde a religiosidade é vista com cautela, pq se conhece apenas religiões feitas por homens.
    Penso no preconceito, que atualmente é normatizado não se deve expor suas opiniões sob pena de ser castigado, mas esquecendo que a aceitação das diferenças faz parte da propria evolução. Que o preconceito não é somente de sexo, raça ou religião, mas de peso, da música que gosta, as roupas que veste, enquanto olharmos para pessoas apenas com os olhos haverá o preconceito seja ele velado ou não. Não quer dizer que sou a favor do preconceito, mas somente normatizá-lo não vai resolver o problema, é preciso educação moral e de cidadania começando pela familia.
    E por fim, as igrejas que se proliferam em abundância para todos os gostos, inclusive na Umbanda, deixando -se de lado alguns fundamentos para se tornarem atrativas ao gde público, tornando-se elitizadas, e onde a junção com a natureza está mais distante.
    Ser espiritualizado não é ser espírita, ser espiritualizado é ser puro, é tentar ser o melhor que puder, é lutar contra seus proprios denomios, enfim... poderia me estender mais, mas saiba que seus textos sempre me falam fundo. Um axé com muito axé pra vc, continuar iluminada.

    ResponderExcluir
  8. Adoro seus textos. Aprendo D+ com vc, Andrea! Beijo e mto equilíbrio na nossa vida :*

    ResponderExcluir
  9. Amei como sempre!

    Seus textos tem muita qualidade... Nao se preocupe com quantidade.

    Smacks

    @vampireska

    ResponderExcluir
  10. Andréa, não sou eu o anônimo que lhe escreveu e que também se chama Paulo. bjs.
    Paulo Braz

    ResponderExcluir
  11. Salve querida Irmã, Quando mencionou que há muitos ateus mais ligados ao divino, mostrou a chave de tudo! Há espíritos antigo reencarnados e muitas vezes mais iluminados que muitos lideres religioso (veja a geração de crianças que nascem no Brasil atualmente, extremamente evoluídos). Na nossa Umbanda, que foi anunciada pelo o Caboclo 7 Encruzilhadas e anuncio três preceitos obrigatórios, primeiro "Espíritos Trabalhando Caridade" Segundo "Na Umbanda serão aceitos todos tipos de espíritos e pessoa, sem descriminar origem, crença, posição social ou cultura - penso ser a cara do Brasil" e terceiro começou-se a pregar a reforma Intima e Moral. Sei que há movimentos querendo a unificação dos Rituais, mais Umbanda é a reflexo do Brasil, onde vários povos convivem juntos, porém em uma complexa miscelânea de costumes e crenças e o único ponto de nos uni, e sempre é esquecido é O AMOR AO PRÓXIMO, sem isto deixamos de ser humanos, perdemos a nossa humanidade, se todas a religiões praticassem não existiria o preconceito com outras religiões... Por este motivo, acredito que seja a maior firmeza que a Umbanda possa ter. O Ritual obrigatório, no minha visão é a Egrégora positiva, convergindo para auxilio ao próximo.
    Meu fraterno Saravá.

    ResponderExcluir
  12. Em minha opinião como Sacerdote de Candomblé e como uma pessoa que passou pelas terras da Umbanda e cultua suas entidades, vejo a Umbanda com mais de 104 anos. A sua existência na verdade vem desde a época das senzalas, desde a vinda dos negros escravos para o Brasil, misturando rituais africanos, indígenas e rituais católicos. Porém, a Umbanda da forma que conhecemos, digo, a Umbanda codificada pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas através de Zélio de Moraes, aquela que, além dos rituais de nossos irmãos africanos, dos índios, dos católicos ainda possui uma pitada do Kardecismo, esta realmente, a meu ver, possui 104 anos. Zélio de Moraes, e toda sua luta, foi extremamente importante para parte do início da liberdade religiosa. Em ambos os segmentos, dos mais antigos até os mais novos, pois a Umbanda está em constante mudança, sempre se fez presente a humildade, a fé e o amor. Infelizmente possuímos alguns adeptos que somente visualizam os grandes penachos de caboclo para disputarem espaço com alguém, as grandes capas, as cartolas, bengalas e bebidas “chiques”. O fato de um Terreiro seja de Umbanda ou Candomblé ter a necessidade muitas vezes de cobrar um trabalho ou pedir doações, significa que ele está praticando a caridade para o terreiro, para que possa praticar para o próximo, ou seja, para que se possa pagar o aluguel e manter um espaço aberto para se atender o público. Isso nada tem a ver com vaidade ou falta de caridade. Vaidade realmente são os que disputam espaço com seus irmãos de Fé e são os que querem aparecer com roupas caras. O Candomblé também passa pela mesma situação de “jogos de vaidade” e já faz muito tempo. Isso me magoa muito.
    Além disso, infelizmente, muitas pessoas querem entrar para nossas religiões não pelo amor e sim por acharem que, se fizerem parte de uma casa de Orixá, todos os seus problemas estarão resolvidos como em uma “tenda dos milagres”. Infelizmente o valor das ervas, das velas, das imagens, dos assentamentos do Candomblé estão sendo esquecidos e a predominância de “objetos” caros se faz mais presente. O Orixá na quer ver isso, ele apenas quer saber da sua fé, do seu coração e da sua verdadeira intenção.
    Samir Castro

    ResponderExcluir
  13. "Não é cômodo ser pessimista. Cômodo é ser quietista, aquele tipo de pessimista que diz: "Ah, não vale a pena fazer nada. Vou ficar na minha". Não estamos aqui a passeio, ou nos direcionamos para o aprendizado constante, a busca de respostas e a constante ligação com a espiritualidade, ou é melhor retornar para mais algumas aulas do outro lado, pq com certeza não estamos aproveitando nada por aqui.

    ResponderExcluir