sábado, 18 de setembro de 2010

Não Chuta Não!


Imagine uma mãe com um filho internado em estado grave. Ela se dirige a uma igreja, acende vela para seu santo de devoção e uma vela para o anjo da guarda. Ou uma mãe neo-pentecostal na mesma situação, após várias orações, consagra um óleo e o mantém perto de si e de seu filho na esperança da cura. Agora, com a imaginação vívida que sei que aqui todos têm, imaginem um ser totalmente desprovido de respeito, conhecimento e compaixão, apaga as velas da mãe católica e quebra o pote de óleo da mãe de fé evangélica. Este ato não fará com que o ato ritualístico da fé e da união entre a mãe e Deus percam seu efeito.
Meu filho mais velho, hoje um homem inteligente de 20 anos, quando pequeno me perguntou o que era “energia”. Primeiro fiz com que sentisse que do corpo sai um calor e esse calor vem da nossa energia. Depois fui ao jardim e mostrei que das plantas também saía um calor, proveniente da energia delas. Sempre me excedo em explicações. Falei da energia dos elementos naturais e minerais e dos alimentos (dei ênfase neste ultimo falando que batatas fritas, apesar de quentes, não se transformavam em energia tão boa quanto o das frutas e verduras). E falei por fim das energias que impregnamos nos objetos com nossos sentimentos.Há um senso comum entre meus filhos: a mamãe fala demais. Tenho uma teoria: palavras dirigidas aos filhos não se perdem e um dia eles as reencontram dentro deles.
Talvez uma mãe umbandista com problemas com filho doente fizesse um amalá para que Oxossi, energia de Deus que representa também a cura, enviasse suas entidades para auxiliar os médicos no processo de reestabelecimento da criança. Aí vem um engraçadinho e diz : chuta que é macumba. Um amalá é uma entrega feita a um Orixá e possui elementos característicos da energia que se quer para determinado fim. É um ato ritualístico. Os santos e os anjos da guarda não precisam de velas para se iluminar, nem Deus precisa de óleos ungidos, nem os Orixás precisam se alimentar, nós é que precisamos nos linkar a eles.
Gosto sempre de contar uma história ocorrida com um amigo. Por uma série de problemas nesta vida, acabou um dia sem moradia e sem nenhum tostão no bolso. Passava os dias perambulando. Um dia morrendo de fome ,andando perto dos trilhos de trem se deparou com um amalá. Havia vários elementos dentre eles cocadas pretas e brancas, bolo de fubá e um café ainda morno. Olhou para os lados e quem o deixou ali não estava mais presente. Sentou-se e comeu. Enquanto comia conversava com Deus. Pedia desculpas por estar fazendo aquilo e disse ter tido uma longa conversa com o Divino sobre suas necessidades e em que ponto havia chegado. Menos de 24 horas depois reencontrou um velho conhecido que precisava de um ajudante que pudesse morar no emprego. Assim que recebeu o salário foi lá no mesmo lugar, montou o amalá exatamente igual e mesmo sem saber para quem era pediu a Deus que aceitasse como agradecimento e como reposição pelo que tinha usufruído.
Quando descobriu que eu era umbandista me contou a história e perguntou para quem seria aquele tipo de entrega. No meu pequeno entender e conforme os elementos, tratava-se de um amalá para preto-velho. Não freqüenta terreiros, pois é meio tímido, mas as vezes aparece por aqui para perguntar, como quem não quer nada, se eu tivesse um tal problema para quem eu faria um amalá e como faria. Finjo que não sei de suas reais intenções e que também não vejo que ele saca imediatamente de um caderno e de sua caneta. Fé na Umbanda não se restringe ao terreiro, se bem aprendi.
Não estou dizendo para saírem por aí comendo entregas. Digo que cada um tem uma forma de materializar seu contato com Deus. Por exemplo, se um amalá super requintado surtisse mais efeito que um humilde, como diria meu painho, seria mais fácil contratar um Buffet. Um amalá tem que ter basicamente elementos pertinentes ao campo energético que se precisa formar e consciência ecológica. Yemanjá não precisa que você jogue a garrafa de champagne no mar nem a rolha da mesma. Todos anos tartarugas morrem engasgadas com as ditas rolhas. Você não precisa ir na mata fazer uma entrega com pratos de barro ou de porcelana. Seu amalá será bem aceito se for colocado sobre uma folha de bananeira. E cuidado, se acender velas na mata certifique-se que ela apagou bem antes de você sair, pois estamos em época de queimadas. Consciência de preservação do meio ambiente também é um ato de amor ao próximo e a você mesmo.
Use sempre de bom senso em seus atos religiosos. Orixá nenhum aceita pedidos baseados em egoísmo, como fazer com que alguém fique irremediavelmente apaixonado por você, ou que algum desafeto seu sofra males indescritíveis. O único membro da Umbanda que faz o bem e o mal é um só: o próprio médium e a ele mesmo, por sua própria ignorância.
Nossa religião sofre ainda o que o cristianismo sofreu no princípio. Perseguições e falta de unidade em rituais. Hoje é simples você ir a uma igreja acender uma vela, mas é muito constrangedor ver alguém fazendo um amalá sem que o leigo fantasie sobre as intenções e o praticante não se apavore com medo de represálias. Alguns terreiros já dispõem de espaço específico para as entregas, outros ainda menores, não.
Geralmente as entregas que você vê estão ligadas à necessidade de emprego, à necessidade de harmonia familiar, de saúde, de proteção e para que algum ente querido se afaste do mal do século:as drogas, em especial o crack. Como em qualquer outra religião, ali você está vendo um pedido a Deus para transmutação de uma situação em busca do equilíbrio.
Na Umbanda não se usa sacrifício animal, o único animal que pode ser encontrado nas entregas é peixe cozido, mas raramente você vê porque que tem sido substituído por frutas. Volto a falar de bom senso. Não há como substituir peixe, que é assado sem sal, por um peixe empanado, comprado pronto, como já vi fazerem. Nem substituir amendoim por amendoim japonês. Tem coisas que não tem lógica, portanto não invente. Na dúvida pergunte sempre. Também não faz sentido outra pessoa fazer por você.
Bom, se você acha tudo isso ainda esquisito, lembre-se sempre que você nasceu de uma explosão de energia, de maneira microscópica e que além disto é material reciclado das estrelas!
Para saber um pouco mais como se faz amalás:

23 comentários:

  1. E aqui estou eu, mais uma vez, inaugurando os comentários, rsrs
    Eu adoro ler seus posts porque eles exprimem de forma clara e muito objetiva toda a base da religião e sintetizam o meu pensamento...quando leio, sinto como se você escrevesse o que vai no meu coração, como se conseguisse lê-lo.
    Respeito às crenças é algo que deveria existir em cada um, como princípio, mas não é o que vemos...
    A Umbanda sofre preconceito, porque as pessoas não conseguem captar o alcance que as entidades tem dentro do Universo espiritual.
    Não é uma religião para pessoas ignorantes, como muitos pensam, pelo contrário...é preciso ter uma grande intimidade com as forças do Universo e um link de energia que possibilite a troca e a renovação, transmutando o que é necessário.
    Cada pessoa deveria montar seu próprio amalá, porque os alimentos prontos carregam a energia de quem os preparou e, se eles se prestam a um pedido, ninguem melhor do que a pessoa necessitada para transmitir ali sua energia e seu sentimento. A montagem mais cuidadosa também, vai da dedicação e do carinho de cada um, não que necessite de luxo, mas um amalá simples pode ser muito mais bonito do que um luxuoso...
    Como sempre, falo demais...e ficaria a noite toda aqui...
    Só digo que você, sua presença, seus textos, fazem muita falta...Amo muito você e sua disposição e abertura pra vida, amiga!! Muitos beijos!

    ResponderExcluir
  2. Realmente, as pessoas acabam por generalizar as crenças e a cultura dos seus semelhantes. Eu respeito, pois acredito que eu possa ter tido, quem sabe, outra crença da que eu tenho hoje, em vidas passadas.

    Bem, estamos no século 21, tá na hora de saber conviver com as diferenças!
    Um grande abraço,

    Juliana Fideles
    @juliana_fideles.

    ResponderExcluir
  3. "Sentou-se e comeu. Enquanto comia conversava com Deus."

    Deve ter sido a refeição mais deliciosa da vida dele :)

    ResponderExcluir
  4. O ser humano existe para questionar tudo que ele não compreende. E quanto mais evoluído mais irracional ele fica ficando mais distante de DEUS.

    No texto anterior você questionava, onde os índios aprenderam a cantar, dançar e a acreditar nas forças da natureza ?. Eles aprenderam com a própria vida de seus ancestrais. Eles sabiam que os ventos eram mais fortes, os rios, as tempestades, os deslizamentos de terras, a queda de uma árvore e etc..

    Sabiam que essas grandezas tinham vida, uma energia viva. E em cada coisa viva, havia um espírito. Espiritos DEUSES que deveríam ser respeitados.

    Cada um desses DEUSES tinha em seu poder algo que permitia sobrevivência. E como mostrar aos DEUSES que eles estavam do mesmo lado?. Vamos cantar e dançar para mostrar a eles nossa alegria.

    Toda matéria é energia e toda energia deve ser respeitada. Seja ela um livro sagrado, uma vela, um amalá, uma Burca, um terço, uma preçe ou água benta. Tudo é energia e o que falta. É respeito.

    Parabéns pelo texto.

    MarquesK

    Só o Rock Alivia

    ResponderExcluir
  5. Fascinante como todos los escritos de Andrea, fascinante cada encuentro con Dios o con la idea particular que cada uno de los seres humanos tiene de Dios y que al final, se llega inexorablemente al mismo Ser Todopoderoso y Creador del Universo maravilloso en qué vivimos, por ello, sí hay que respetar cada creencia, cada cultura, cada idea de nuestra esencia, pues entre todos, santos, ángeles, amigos, médicos, sacerdotes, pastores, rabinos y monjes, hacen de la vida lo mejor para nuestro bien o al menos en su intención y trabajo cotidiano.
    Desde Chile, Fernando Rodríguez Guzmán

    Fascinante como todos os escritos de Andrea, a cada encontro fascinante com Deus ou com a idéia particular que cada ser humano tem de Deus e, no final, você vem inexoravelmente para o mesmo Ser Todo-Poderoso e Criador do universo maravilhoso em que vivemos, Por isso, deve respeitar todas as crenças, todas as culturas, todas as idéias de nossa essência, pois, entre todos, santos, anjos, amigos, médicos, padres, pastores, rabinos e monges, fazer a vida melhor para o nosso bem, ou pelo menos na sua intenção e trabalho diário.
    Do Chile, Fernando Rodríguez Guzmán

    ResponderExcluir
  6. Gostei bastante, das explicações dada ao seu filho e da história de teu amigo ao comer um amalá!

    O importante em ambos os casos é a crença no que foi dito e feito!

    Enfim, bela história!

    ResponderExcluir
  7. Amei....
    E Mamãe Iemanjá agradece o cuidado com suas águas.....

    Beijos
    http://luzesesonhos.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  8. Quanto cuidado, dedicação e amor!
    Que sensibilidade!

    ResponderExcluir
  9. Há sempre luz em seus textos. Mais que isso, seu blog é fonte de ensinamentos sobre espiritualidade, e em especial Umbanda. De forma romanceada você escreve sobre fundamentos importantes da nossa religião, e permite que seja gostoso de ler e fácil de entender. Qualquer pessoa, até mesmo aquelas sem o mínimo de conhecimento sobre Umbanda, ou mais, até mesmo aquelas com conhecimentos equivocados e preconceituosos sobre Umbanda, se rende a clareza de seus raciocínios (se é que posso chamar de seus). Parabéns querida, vou recomendar aos meus. Axé!

    ResponderExcluir
  10. Um amalá é uma entrega feita a um Orixá e possui elementos característicos da energia que se quer para determinado fim?!

    Amalá é comida de Xangô!

    ResponderExcluir
  11. Mais uma vez, lhe parabenizo por colocar em palavras simples, porém de uma forma muito bonita e encantadora o que significa para nós, umbandistas, cada oferenda.
    O respeito;o preparo, não só da oferenda, mas principalmente do médium que a prepara é algo encantador.
    Esse texto me fez relembrar de uma situação smelhante que vivi: Certa vez na Praia de Paramana,parte central da Iha dos Frades-Salvador/BA, fui fazer um agrado a minha Mãe Yemanjá, já que a ilha é repleta de imagens tanto de Yemanjá quanto de Oxum.A energia constante de sua presneça me encantava;não precisava nem me concentrar muito, pois só em olhar aquele azul lindo do mar á minha frente,jé era bastante para eu me sentir em alto mar.
    Preparei o manjar, e fui entregar acompanhada de alguns irmõas do terreiro e tendo minha mãe de santo me vigiando á distancia.
    Ela recebeu com muita alegria(é tão bom quando nossos guias "respondem"na mesma hora da entrega.)Fiquei emocionada!!Porém, logo após a nossa saída do local da oferenda, apareceram uns rapazes, que de forma desrespeitosa, derrubaram a oferenda.
    Acho que foi um dos poucos momentos que passei da alegria para a tristeza num piscar de olhos.
    Minha mãe de santo como tava me acompanhando a distancia,foi ao meu encontro não me deixando voltar e nem mesmo permitindo que eu olhasse para trás.
    Me explicou que o principal já havia sido feito: a entrega com amor!!!
    E o mesmo amor com que foi entregue, foi recebido por minha Mãe Yemanjá.

    Obrigada Déa, por esse cantinho tão especial de aprendizado e lembranças.
    Que todos os guias continuem te auxiliando sempre.
    Beijos

    ResponderExcluir
  12. Confesso que quando pequeno catei uma merreca de uma oferenda,...curiosamente era o preço contadinho da passagem de onibus da época...

    ResponderExcluir
  13. Já vi muito amalá ser destruído. Já vi muitas velas serem apagadas. A ignorância infelizmente alimenta alguns e, quando não se veem satisfeitos, voltam e fazem a mesma coisa, ou até coisa pior. A Umbanda é a religião que mais tolera e é a mais intolerada. Aprendi a respeitar o próximo, a respeitar as diversas opiniões na Umbanda. Descobri que sua missão é a guarda dos espíritos encarnados. Não tem tarefa de esclarecimento como as outras. Sua função é bastante forte. Então, as outras religiões têm a tarefa de esclarecimento e não de ação. Ninguém vive sem proteção, nenhum rei vive sem suas tropas, mas também não pode ficar sem os conselhos. Então, cada religião é na verdade uma só. Infelizmente, o ser humano precisa evoluir muuuuuito ainda para aprender tal verdade.

    ResponderExcluir
  14. Minha linda...
    Sempre aprendendo um pouco mais...
    E fica fácil com sua maneira cativante...
    Que o Nosso Pai Maior te ilumine...
    felicidades

    ResponderExcluir
  15. Olá estou aqui pela primeira vez e adorei seu texto. Eu sou umbandista e não posso ser, sofro de intolerancia religiosa em casa, no trabalho, na rua, nem posso dizer de q religião pertenço... é horrivel... mas sigo meus guias com o coração e o espirito, embora sinto falta de poder agradá-los... Parabéns pelo blog!

    ResponderExcluir
  16. Parabéns mais uma vez pelo texto e pelas informações, como você sabe sou Cristão Protestante, respeito todas as manifestaçoes religiosas, e acredito que Deus tem uma maneira especial para falar com cada um de seus filhos. Sucesso.

    ResponderExcluir
  17. A ceia do homem moribundo. Lindo
    É a ética se manifestando na espiritualidade.

    ResponderExcluir
  18. Amiga querida, ao ler o seu texto me veio imediatamente à cabeça o livro O Simbolo Perdido do Dan Brown. Tem um trecho, absolutamente maravilhoso, que retrata muito bem o preconceito quanto ao que não conhecemos.

    "- O senhor faz parte de uma seita?
    Langdon assentiu com a cabeça e baixou a voz até um sussurro conspiratório.
    - Não contem para ninguém, mas, no dia em que o deus-sol Rá é venerado pelos pagãos, eu me ajoelho aos pés de um antigo instrumento de tortura e consumo símbolos ritualísticos de sangue e carne.
    A turma toda fez uma cara horrorizada
    Langdon deu de ombros.
    - E, se algum de vocês quiser se juntar a mim, vá à capela de Harvard no domingo, ajoelhe-se diante da cruz e faça a santa comunhão.
    A sala continuou em silêncio.
    Langdon deu uma piscadela.
    - Abram a mente, meus amigos. Todos nós tememos aquilo que foge à nossa compreensão."


    Quando aprendermos a respeitar as nossas diferenças, sejam elas raciais, culturais,religiosas,etc, aprenderemos de fato a exercer o maior ensinamento do Mestre Jesus, a caridade, sem ela somos seres ignorantes, vagando nesta encarnação em busca de algo que não entendemos. Amei o texto amiga, você é uma luz na nossa net.Beijos!!!!

    Vanda

    ResponderExcluir
  19. Voce ilumina e é leitura obrigatória. Obriagdo!

    ResponderExcluir
  20. Andréa,

    Acho que esse foi um dos posts que mais me impressionou até agora. Talvez pq eu esteja vivendo esse conflito. Achei linha a história que você contou. Bom, só posso dizer que são as palavras certas na hora certa para mim. Meu muito obrigada!

    Bjs,

    Adri

    ResponderExcluir
  21. Andrea

    Você já sabe o bem que me faz. A sensibilidade que você aflora em mim é algo impressionante. Lendo seu texto, chorei, me emocionei, aprendi, admirei, torci e dei um sorriso. E eu não sou sensível sempre.

    Toda vez que visito esse blog, recupero um tantinho da minha humanidade, me torno menos amarga, menos doída. Recupero um tantinho de fé na raça humana.

    Obrigada!

    ResponderExcluir
  22. A pedido do autor posto aqui uma mensagem do Bruno Rodrigues de Oliveira:

    Creio que essa é a melhor OFERENDA

    Muitos Médiuns perguntam para as Entidades, quais oferendas eles podem dar no dia determinado de cada Orixá.
    Á seguir, está uma receita básica para ser utilizada para qualquer Orixá, Guia ou Entidade.

    Ingredientes:
    - Um pacote de amor em pó, para que qualquer brisa possa espalhar para as pessoas que estiverem perto ou longe de você;
    - Um pedaço (generoso) de fé, em estado rochoso, para que ela seja inabalável;
    - Algumas páginas de estudos doutrinário, para que você possa entender as intuições que recebe;
    - Um pacote de desejo de fazer caridade desinteressada em retribuição, para não"desandar" a massa;

    Junte tudo isso num alguidar feito com o barro de resignação e determinação, e venha para o terreiro.
    Coloque em frente ao Congá e reze a seguinte Prece:
    "Pai, receba esta humilde oferenda dada com a totalidade de minha alma e revigore o meu físico para que eu possa ser um perfeito veículo dos teus enviados.
    Amém"
    Pronto!
    Você acabou de fazer a maior oferenda que qualquer Orixá, Guia ou Entidade possa desejar ou precisar...

    ResponderExcluir
  23. Andrea amada,
    Vc como sempre sendo o "amalá" das nossas convicções!
    A consciência não nos impede de pecar, mas infelizmente nos impede de desfrutar.
    Vc como sempre...vitalidade pura!
    Beijos

    ResponderExcluir