sábado, 13 de fevereiro de 2010

Orixá do George Clooney

Estou de volta depois de férias merecidas. Já estava criando tornados aqui no meio da mata em Colombo por absoluta falta de movimentação. Me deixei cair nos braços de Yemanjá e voltei revigorada depois de doze dias no colo da nossa Deusa brasileira. Só com as crias e sem o lindinho ,meu pensamento flutuava sem rumo e até cheguei a pensar que estava longe das idéias que me acompanham todos os dias. Com esta minha "dificuldade" de comunicação fiz novos amigos e reciclei assuntos.
Pois bem, a primeira pessoa que conheço é uma mulher que adotou a cidade litorânea pra sair do stress da cidade grande e continuar por lá sua missão de ensinar. Pessoa maravilhosa ,eloqüente e guerreira, formada em jornalismo e curiosa o suficiente para falarmos de várias e diversas vertentes do conhecimento. Conheci a casa dela. Brilhantemente fez uma decoração toda na cor e nos tons de laranja; uma filha de yansã! A partir daí logicamente discorremos sobre o mundo espiritual e me senti em casa. Olha, sempre é preciso se afastar pra poder ver uma situação bem de perto.
Nós mulheres por exemplo somos as únicas que podemos explicar o porquê do George Clooney ser tão maravilhoso, o lindinho, o Veríssimo e o painho que me desculpem, mas o Clooney é essencial. Não é a beleza física só. É o olhar. Olhar do tipo "eu te entendo", 'você tem razão", porque é um olhar absolutamente de concordância com nossa essência feminina. Alguma mulher se imagina conversando com o Clooney e ouvindo da boca dele algum tipo de cobrança? Nunca. Então, ele é perfeito. Esta minha conclusão veio justamente da seguinte observação e coleta de dados nos ultimos dias.
Num programa da MTV, perguntavam às pessoas nas praias coisas corriqueiras pra que respondessem com apenas uma palavra. O que me espantou foi uma das pergunta: Ogum ou Oxóssi? 50% respondeu Ogum e 50% Oxóssi. E sem piscarem ou perguntarem do que se tratava. Com pura convicção. Outro dia, no Big Brother perguntaram quem aí é filho de Yemanjá? Não tinha nenhum, porque pra dar audiência, acredito eu, deixam trancados lá só filhos de Ogum juntos com filhas de Yansã... Numa reunião de negócios onde o lindinho estava foi citado que um dos participantes havia feito aniversário no dia 2 de fevereiro e não havia feito festa. Então, um dos poderosos que estavam à mesa fez uma observação, a qual todos concordaram: "pelo menos podia ter acendido uma velinha pra Yemanjá..."
Estamos cada vez mais umbandistas. Este admirável futuro novo que se apresenta é dos sonhadores com certeza absoluta. Cada vez menos com vergonha de adimitir que é da religião brasileira ou pelo menos admirador.E os médiuns então? Painho está com uma enquete lá no blog(paimaneco.blogspot.com) perguntando quem é consciente e quem não é. Corre uma aposta por fora de que os inconscientes são tão inconscientes que nem se darão conta da pergunta e não responderão. Brincadeiras à parte, estamos ficando é conscientes da importância e da realidade da nossa amada religião.Porque Umbanda gente, no meu entender, é religião democrática e cativante, livre como o vento e enraizada em nossos corações com a força de nossas matas, e é caminho natural que o Brasil, com a determinação de Jorge o matador de dragões, vem trilhando desde Cabral.
Bom o que é que o Clooney tem a ver com tudo isto? Certa vez meu filho falou que acertava o orixá regente das pessoas porque dá pra ver no olho. Os olhos do Clooney me dizem uma só coisa: ele é filho de Oxóssi...
E. T.: Não percam o texto maravilhoso do painho na opinião de fevereiro: www.paimaneco.org.br

4 comentários:

  1. Clooney eu até não acho. mas o Eric Bana... AFF! acho que já é um orixá. ehehe.

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  2. Olá, Andréa!
    A Umbanda realmente está se tornando bastante evidente no Brasil e já começando em outros países... Muito legal!
    Quanto ao Clooney, se for filho de alguém, é de Xangô... rsrsrsrsrs
    Bjs.

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  3. Olá Andrea,

    Aqui é seu colega de profissão e irmão da mesma fé, lá da comu dos redatores.
    Eu conheci a umbanda há cerca de 20 anos atrás por meio da minha esposa, que era médium. Mas por conta de muitas coisas confesso que fiquei com uma impressão totalmente errada da Umbanda.
    Então muitos anos depois ela começou a frequentar outro lugar aqui em BH, e eu comecei a ver as coisas como realmente eram.
    2 anos atrás começamos a frequentar outro centro e hoje trabalho lá como cambono, ainda aprendendo o básicão mas de coração aberto, pondo meu humilde tijolinho na obra.

    Abraços,
    Ricardo Frugoli, BH

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