
Meu Deus, mas o que é a vida? A vida real? Eu e meus dilemas. Estes dilemas se acentuam quando está ventando, como hoje aqui no sítio. Vejo bem ao fundo a mata se movimentando ao sabor das ondas de vento e fico, aproveitando a energia de Yansã no ar, fazendo meus questionamentos para ver se os próximos ventos me trazem a resposta.
Hoje me dei conta que o ser que mais conversei e mais questionei nesta vida foi Deus. Ele tem muita paciência comigo. Briguei seriamente com Ele quando minha mãe faleceu. Que tipo de médium ele me fez, que senti que algo muito errado estava para acontecer e não me permitiu que eu me despedisse dela apropriadamente? Hoje posso dizer, nove anos depois, que se a minha mãe não tivesse desencarnado daquela forma eu não teria crescido. Tive entendimento depois que domei minhas emoções e amansei meu ego.
Depois disso, de toda a tormenta da minha vida ter passado e eu sobrevivido, numa conversa informal com Deus, falei que seguiria uma religião. Chegava já de teorias e leituras espalhadas. Era hora de colocar em prática. Entrei na Umbanda e uma alegria imensa se apoderou de mim: estava cumprindo o combinado com o Homem. Em caridade, que é a base de toda a religião, só se dá o que se tem. Eu tenho minha experiência de vida, que é 1/4 de gota num oceano, mas é o que tenho e divido com os outros por amor do que agora sou e do que agora entendo.
Hoje me dei conta que o ser que mais conversei e mais questionei nesta vida foi Deus. Ele tem muita paciência comigo. Briguei seriamente com Ele quando minha mãe faleceu. Que tipo de médium ele me fez, que senti que algo muito errado estava para acontecer e não me permitiu que eu me despedisse dela apropriadamente? Hoje posso dizer, nove anos depois, que se a minha mãe não tivesse desencarnado daquela forma eu não teria crescido. Tive entendimento depois que domei minhas emoções e amansei meu ego.
Depois disso, de toda a tormenta da minha vida ter passado e eu sobrevivido, numa conversa informal com Deus, falei que seguiria uma religião. Chegava já de teorias e leituras espalhadas. Era hora de colocar em prática. Entrei na Umbanda e uma alegria imensa se apoderou de mim: estava cumprindo o combinado com o Homem. Em caridade, que é a base de toda a religião, só se dá o que se tem. Eu tenho minha experiência de vida, que é 1/4 de gota num oceano, mas é o que tenho e divido com os outros por amor do que agora sou e do que agora entendo.
Na Umbanda os médiuns são chamados de cavalos. Porque a entidade tem que, no meu entender domar primeiro para depois transformar-nos em veículos eficientes. E olha que não é fácil. Meu filho do meio , numa gira que assistíamos, no alto de sua sabedoria dos 10 anos me pergunta: Mamãe como é que o médium tem certeza que ele está incorporado? Respondi que como todos são conscientes, ele só tem certeza quando fala algo que não faz parte de seus pensamentos. No que ele me responde: Bom, então isso é dureza hein? Com certeza lindinho junior, respondi, ser médium não é moleza.
No primeiro ano de Umbanda, eu ficava o dia inteiro antes da gira ouvindo uma música do Robbie Willians que eu gosto muito e que coloquei aqui para partilhar. Para se poder dar um passo à frente, às vezes temos que entender o quanto andamos já. Relendo a letra da música entendi. E para complementar o que entendi, ganhei um presente divino: no Blog Luzes e Sonhos, a Angela Antunes posta um texto falando sobre mediunidade e o quanto somos pequenos no entendimento da missão que as entidades têm. Definitivamente estamos entrando numa nova era em nossa religião. Estamos sendo honestos com relação à sua mecânica e humildes com relação ao nosso conhecimento real. Estamos falando do que sentimos e isto pode auxiliar mais e mais pessoas a entenderem o que somos e como somos. Partilhar experiências de vida ajuda e muito, não só para umbandistas, mas para as pessoas de todas as religiões que lêem este blog , pois afinal estamos todos "casados" com a vida.
Aí vai um pedaço da letra qie gosto tanto:
Aí vai um pedaço da letra qie gosto tanto:
Sentir-Robbie Willians
Venha segurar minha mão
Eu quero contatar os vivos
Não sei se entendo bem
Este papel que me foi dado
Eu me sento e converso com Deus
E Ele ri dos meus planos
Minha cabeça fala uma língua
Que eu não entendo
Eu só quero sentir amor verdadeiro
Sentir o local onde vivo
Porque eu tenho muita vida
Fluindo nas minhas veias
Eu quero contatar os vivos
Não sei se entendo bem
Este papel que me foi dado
Eu me sento e converso com Deus
E Ele ri dos meus planos
Minha cabeça fala uma língua
Que eu não entendo
Eu só quero sentir amor verdadeiro
Sentir o local onde vivo
Porque eu tenho muita vida
Fluindo nas minhas veias
Sinto amor verdadeiro de Deus na Umbanda. Isto hoje me preenche. Que Ogum dê a você um caminho que te leve a este preenchimento, no caminho que você se sentir melhor!
O vídeo do Robbie Willians:
O texto da Angeja Antunes:
Em Tempo:
